Imagens da vigília por Gisberta em Lisboa
http://www.panterasrosa.com/VIGGIS.html
Entretanto, o Patriarcado fechou mais cedo por causa da acção e negou-se a prestar comentários; o assassinato começa finalmente a ser noticiado no Brasil, embora tão mal como foi por cá; o jornal Público, por via de uma jornalista do Porto, publicou um dos melhores artigos sobre trans que já vi na imprensa portuguesa, bastante desmistificador; este artigo denuncia um aumento das provocações, ameaças e agressões às trans que trabalham nas ruas do Porto desde que foi noticiada a morte de Gisberta; as panteras rosa estão a trabalhar num novo 'site' dedicado ao tema trans, nomeadamente para o apoio aos processos de reassignamento d@s transexuais; estamos também a trabalhar para manter um apoio permanente junto das trans que estão na rua em Lisboa e no Porto, com especial atenção à vertente das violências a que estão sujeitas; o código penal parece encaminhado para agravar as penas por crimes motivados pela "orientação sexual" da vítima, mas também para os casos de violência sobre as mulheres - a positividade de uma medida que reivindicávamos há muito não nos deixa porém esquecer que não parece haver intenção dos intervenientes políticos de incluir o termo género, o único que poderia abranger, precisamente, um crime como o que acabou com a vida de Gisberta - boa parte d@s trans são heterossexuais, malta!; está em perspectiva, mas ainda sem data, uma acção coordenada internacionalmente em vários países como reacção às reacções a este assassinato, para pressionar o Estado português ao conjunto das reformas necessárias para que se protejam todas as vítimas de crimes de ódio, para que se eduque e legisle activamente contra os preconceitos sociais e sexuais, para que reforme de uma vez por todas o sistema de (des)protecção de menores. Novidades esgotadas, só por agora.
Etiquetas: Gisberta, transfobia
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