Bake eta askatasun*
Mas esta paz tem como inimigos todos aqueles que perdem com ela, a começar pelo PP e pela direita mais reaccionária (agora chama-se “Falange Autêntica”). Basta lembrar como a 11 de Março de 2004, o governo de então tentou atribuir aos nacionalistas bascos a autoria do atentado de Madrid, achando que essa indignação manipulada lhes serviria para ganhar as eleições gerais dois dias depois. Por cá os cronistas do costume bradam de desconfiança e enchem os jornais das mentiras mais descaradas. Mariano Rajoy, herdeiro de Aznar na direcção do PP e do espanholismo mais imbecil, esteve há uns dias em Belém, a garantir a Cavaco que o governo de Zapatero traía ao negociar com a ETA. Repressão, repressão e repressão parece ser a única fórmula que conhecem para acabar com o terrorismo. O problema é que está demonstrado que não resulta e basta um governo admitir que existe uma questão política à volta das autonomias (ou da questão nacional) para se abrir uma perspectiva diferente onde pode vir a florescer a paz.
Neste dia que deve ser de festa em Euskal Herria para as pessoas de boa vontade, apetece lembrar a associação de transexuais de Euskadi, Transexualidad Euskadi, que nos enviaram, recentemente, palavras de solidariedade e indignação com o assassinato da Gisberta.
* Paz e liberdade
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