Ontem realizámos em Lisboa, uma vigília em memória da LUNA. De destacar a presença de algumas colegas da Luna, de activistas de outras associações e colectivos, bem como de uma religiosa das Irmãs Oblatas, que trabalham junto das trabalhadoras do sexo do Intendente, com posições muito abertas sobre a defesa dos direitos destas pessoas.A acção teve boa cobertura mediática, com o nosso discurso orientado para a reivindicação de direitos para as pessoas trans e medidas de combate à transfobia e protecção do direito à Identidade de Género. Bem como para a defesa do reconhecimento do trabalho sexual como profissão, com reconhecimento de todos os direitos e deveres inerentes, sempre com o cuidado de frisar que as pessoas que recorrem à prostituição - muitas empurradas para esta actividade pela forte discriminação de que são alvo - são apenas uma parte da realidade das pessoas transsexuais, ou da realidade das pessoas transgénero em geral.
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Apesar da transcrição errada das nossas declarações sobre o prolongamento dos processos médicos - dois anos?! há processos muito mais arrastados no tempo! -, não saiu mal, esta referência no Público de hoje. 
Também de assinalar este trabalho do jornal METRO, embora o título seja, obviamente um título relativamente perigoso. Uma coisa é falar de vulnerabilidade social, outra coisa é sugerir que as pessoas são fracas e alvos fáceis: se fossem assim tão fracas não aguentariam a vida difícil que têm...
Vídeo PORTUGALGAY.PT:
Etiquetas: discriminação de Estado, Luna, transfobia
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