segunda-feira, maio 14, 2012
Fazer cidades democráticas também é preservar os espaços de engate e de sexo em locais públicos mas discretos. E você, quer vir hoje ao parque?
Workshop em que, ao longo da circulação pela zona de engates do Parque Eduardo VII, serão partilhados testemunhos e encenações de engates. Espaço também para se denunciar alguns caso pontuais de violência homofóbica.
Local de Encontro: ao lado direito da acampada (que está na relva do lado direito do Parque, quem sobe).
O evento decorre no âmbito da Primavera Global
Notícia no Dezanove (vale a pena ler os comentários dos "discretos indignados").
terça-feira, maio 01, 2012
Trabalho Sexual é Trabalho! Direitos Sociais para quem presta serviços sexuais!
O precariado sai hoje sem medo às ruas do Porto e de Lisboa, e também xs
trabalhadorxs do sexo. Às13h na Praça dos Poveiros (Porto) e à mesma
hora no Largo de Camões. Tragam as caudas rosa, o espírito sindicalista insubmisso e os guarda-chuvas
vermelhos, símbolo do Dia Mundial contra a violência sobre xs
trabalhorxs do sexo! Levamos para quem não tiver. Encontramo-nos?
Recibos verdes, trabalho temporário, trabalho em situação irregular,
trabalho mal pago, desigualdade salarial, estágios não remunerados,
economia informal, vidas a prazo. A precariedade no mercado de trabalho
e/ou nas nossas vidas generaliza-se e não é por acaso. Este é o plano
deles para agravar e perpetuar a desigual redistribuição dos recursos e
dos rendimentos, para destruir direitos e para nos isolar. Se ser
moderno é não ser autónomo, não poder prever o nosso futuro, não poder
planear as nossas vidas ou não conseguir sair de casa dos pais e das
mães, então rejeitamos esta proposta. Para nós, modernidade só pode ser
sinónimo de justiça, dignidade, autonomia, emancipação, liberdade.
Queremos pois lutar por uma alternativa. Porque não aceitamos viver
entre o trabalho precário e o desemprego, entre a pobreza e a miséria,
queremos lutar para afirmar alternativas, não só possíveis como
urgentes, sabemos que nas ruas e nas praças podemos descobrir,
juntos/as, a força que nos querem tirar.
O MayDay é a resposta dos precários e das precárias que marcam presença no dia 1 de Maio. Nasceu em Milão em 2001, espalhou-se por várias cidades da Europa e do Mundo. Em 2007, fizemos pela primeira vez o MayDay em Lisboa, com uma manifestação que juntou um grito de revolta contra a precariedade aos protestos do Dia dos/as Trabalhadores/as. Desde aí, não parámos: a luta contra a precariedade é urgente como nunca, precisamos de cada vez mais força para combater o infernal ciclo desemprego-trabalho precário. Com o objectivo de mobilizar para uma manifestação contra a precariedade no dia 1 de Maio, preparamos e convocamos esta mobilização de forma assembleária, todas as semanas, através de reuniões abertas nas quais todos e todas podem participar. É um movimento aberto que quer discutir a precariedade, mas que sobretudo quer agir e enfrentar a situação actual.
O MayDay é a resposta dos precários e das precárias que marcam presença no dia 1 de Maio. Nasceu em Milão em 2001, espalhou-se por várias cidades da Europa e do Mundo. Em 2007, fizemos pela primeira vez o MayDay em Lisboa, com uma manifestação que juntou um grito de revolta contra a precariedade aos protestos do Dia dos/as Trabalhadores/as. Desde aí, não parámos: a luta contra a precariedade é urgente como nunca, precisamos de cada vez mais força para combater o infernal ciclo desemprego-trabalho precário. Com o objectivo de mobilizar para uma manifestação contra a precariedade no dia 1 de Maio, preparamos e convocamos esta mobilização de forma assembleária, todas as semanas, através de reuniões abertas nas quais todos e todas podem participar. É um movimento aberto que quer discutir a precariedade, mas que sobretudo quer agir e enfrentar a situação actual.
bolseiras, mal-empregadas, estudantes, trabalhadoras informais,
intermitentes, solidárias, conhecidas, amigas, famílias... Porque
sabemos que juntos temos força de sobra para derrotar o medo.
Aparece no dia 1 de Maio na Praça dos Poveiros às 13h.
Música, Performances, Comida/Almoço, e muita força para o protesto.
Trabalho mal pago, emigração, desemprego sem fim, estágios não remunerados, economia informal, vidas a prazo. A precariedade no trabalho e nas nossas vidas generaliza-se e não é por acaso.
O desemprego e a precariedade aumentam à medida que pagamos uma dívida para resolver uma crise que não criamos. Nesse caminho a democracia tem sido esmagada pela austeridade. Por isso Maio é um mês deexigirmos o nosso futuro. Vamos dizer basta e exigir emprego com direitos para todos/as e o respeito pelas nossas escolhas.
No dia do/a Trabalhador/a, o 1º de Maio, nós, precários/as e desempregados/as, sairemos às ruas do Porto para gritar bem alto que já chega de exploração. MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY!