!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Panteras Rosa: DIA MUNDIAL CONTRA A LESBIGAYTRANSFOBIA!

quinta-feira, maio 17, 2007

DIA MUNDIAL CONTRA A LESBIGAYTRANSFOBIA!




Após uma muito bem sucedida acção de denúncia das contradições e do risco da proibição de doação de sangue por dadores homossexuais masculinos, que realizámos ontem frente ao Ministério da Saúde com a presença de um conjunto de médicos, profissionais de saúde e estudantes de Medicina que contribuíram para reforçar a ideia de ausência de critério médico nesta exclusão, as Panteras Rosa prosseguem hoje as actividades de comemoração do Dia Mundial contra a Homofobia (LesBiGayTransfobia, preferimos mesmo o palavrão), com a realização de uma nova acção de "teatro invisível" no Porto.
As Panteras do Porto levam hoje a cabo no centro da cidade um "termómetro da homofobia", para o qual um casal gay se irá expôr à homofobia popular sob o olhar atento mas discreto de jornalistas que os seguirão de perto para recolher as reacções dos cidadãos à passagem de um casal despreocupado de namorados que não se inibirão de trocar expressões visíveis de afecto entre duas pessoas do mesmo sexo.

A acção sobre o sangue decorreu com grande atenção dos meios de comunicação social, com grande pressão dos mesmos sobre o IPS e o Ministério da Saúde. Deixámos uma carta ao ministro, exigindo a sua intervenção e explicando que já nos basta de "diálogo de surdos" com o IPS, ou seja, a partir de agora, sobre esta matéria, bateremos sempre directamente à porta da tutela. Estamos em crer que os nossos argumentos foram muito bem compreendidos, não apenas aqueles relativos à discriminação em si, mas também quando afirmamos que estes procedimentos acrescem a muitas falhas que se reconhecem no sistema de recolha de sangue português no sentido de prejudicar a protecção da qualidade do sangue, com graves riscos para a saúde pública. Sentimos que o IPS cada vez menos consegue explicar as suas posições irrazoáveis, e que demos mais um importante passo para a eliminação desta exclusão arbitrária.